Utilizar boas rotinas de controle e organização de armazenamento e estoque é essencial para garantir a eficiência logísticas, a qualidade dos produtos e a satisfação dos clientes. Logo, uma boa estratégia garante a competitividade do negócio, diminuindo os riscos de prejuízos.
As principais rotinas de controle e organização de estoque e armazenamento
1. Mapeamento dos processos
É o primeiro passo para uma organização efetiva. Neste caso, deve-se começar pelos três principais processos que são: entrada, saída e movimentação dos produtos.
O mapeamento possibilita visualizar o fluxo de trabalho, identificar gargalos, desperdícios ou falhas e definir padrões de qualidade e produtividade, além de facilitar a comunicação e a integração entre as equipes envolvidas.
2. Levantamento sobre o espaço
Tenha mais informações sobre o local físico, isso permite uma melhor distribuição dos processos. Pontos a serem considerados:
– Aferição da área disponível;
– Verificação das condições de estruturas, instalações, equipamentos e materiais de apoio;
– Avaliação da capacidade de armazenamento de cada estrutura para determinar o melhor layout.
Essa prática auxilia a identificar necessidades de manutenção, reparo ou substituição de itens que inviabilizar a segurança ou a eficácia das operações.
3. Otimização do layout
Uma das atividades de controle e organização que interfere no lead time é a otimização do layout do espaço. Defina qual a melhor maneira de distribuir produtos, equipamentos e espaços dentro do local. Aqui, devem ser considerados aspectos como a frequência de movimentação, a compatibilidade entre os itens, a facilidade de acesso e a otimização do espaço. Dessa maneira, conseguirá:
– Evitar erros ou danos aos produtos;
– Minimizar as distâncias percorridas;
– Reduzir o tempo de operação e os custos;
– Manter um espaço adequado para a movimentação;
– Maximizar a utilização da capacidade de armazenamento.
4. Cadastro dos produtos
É fundamental registrar todas as informações importantes sobre os itens armazenados como código, descrição, lote, validade, peso, dimensões etc. Isso facilita a identificação e localização dos produtos, otimizando as operações de recebimento, conferência, separação e expedição.
5. Padronização e separação das mercadorias
Nessa etapa é importante definir critérios a fim de agrupar os produtos em grupos. Esses critérios podem ser: características (tipo, necessidades especiais etc.), volumes (tamanho e peso), clientes ou classificação ABC (classificação conforme saída), por exemplo. Dessa forma, a localização e a movimentação dos itens ficam mais facilitadas.
6. Sinalização do endereçamento logístico
O endereçamento logístico é a identificação dos locais dentro do estoque com um código que sinaliza a rua, a coluna, o nível e a posição do produto. Está diretamente ligado ao controle, onde ficam todas as informações dos itens cadastrados. A sinalização, quando feita da forma correta, auxilia na redução do tempo de busca, evitando erros e perdas.
7. Implementação do controle do estoque
É importante definir as maneiras de monitorar a quantidade e o valor dos produtos que estão armazenados em relação à demanda e ao planejamento.
Os métodos variam conforme o tipo de produto ou negócio, como por exemplo: PEPS (primeiro que entra primeiro que sai), UEPS (último que entra primeiro que sai), custo médio ponderado etc.
Salientamos que é importante definir boas práticas neste quesito para gerenciar melhor o seu capital de giro e evitar desperdícios ou obsolescência dos produtos.
8. Limpeza periódica
Manter o seu espaço limpo e organizado é também uma das formas de evitar prejuízos às operações e aos produtos.
A limpeza feita periodicamente, promove a preservação da qualidade dos produtos, evita contaminações, avarias ou perdas, garante a segurança e a saúde dos funcionários, além de prevenir acidentes ou doenças ocupacionais.
9. Ferramentas de gestão
Softwares auxiliam na automatização, integração e otimização das rotinas de controle e organização do estoque e armazenamento. As opções especializadas podem variar conforme o porte, a complexidade ou o segmento do negócio.
Alguns exemplos são: sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), WMS (Warehouse Management System), RFID (Radio Frequency Identification), código de barras etc.
A implantação de algumas dessas ferramentas possibilita o aumento da produtividade, a qualidade e a rentabilidade, reduzindo custos, erros ou retrabalhos. Soma-se a isso, a geração de dados confiáveis que podem ser utilizadas na criação de estratégias de gestão da empresa.
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