Open Finance é uma evolução do conceito de Open Banking. Ele possibilita que qualquer pessoa física ou jurídica possa liberar a entrega dos seus dados financeiros (histórico, poupanças, empréstimos, seguros, crédito, entre outros) para terceiros de sua confiança através da integração via API. É a última etapa da jornada de implementação do Open Banking no Brasil.
Segue o mesmo fluxo: o cliente, como dono dos seus dados financeiros, pode escolher com qual instituição financeira que quer compartilhar os seus dados. Dessa maneira, essas empresas podem analisar com mais atenção a situação do cliente, possibilitando a oferta de acordos personalizados e adequados à sua realidade. Vamos a um exemplo: Paula é cliente de um Banco A há bastante tempo, mas quer mudar de instituição, abrindo uma conta corrente no Banco B.
O cenário de Finanças Abertas, permite que Paula possa acionar o Banco B e dar sua permissão para que o Banco A compartilhe sua vida bancária. Assim, o Banco B pode conhecer melhor o perfil financeiro de Paula, o que possibilita a oferta de produtos e serviços financeiros personalizados para ela. Outra situação: digamos que Paula queira comprar um carro, mas o valor é elevado por ser um modelo novo. Através do Open Finance a concessionária pode oferecer opções de financiamento customizadas para ela, de acordo com o seu cenário.
A definição das instituições que podem participar é determinada pelo Banco Central do Brasil, são elas:
Essas são empresas obrigadas a participar das etapas de implementação do programa, como os grandes bancos. Entretanto, na etapa de Finanças Abertas, a participação é voluntária. Dessa forma, empresas como corretoras de valores, de seguros, casas de investimentos, fundos de pensão e previdência, devem efetuar o registro junto ao Banco Central e disponibilizar uma API para que o sistema funcione.
O Banco Central é o órgão regulador que realiza a supervisão e fiscalização do Open Banking e do sistema econômico aberto no Brasil. Logo, é o BCB que define as regras e o cronograma de etapas de implementação, bem como os princípios, objetivos e estrutura de governança.
O Banco Central atua como o intermediador de padrões tecnológicos e processos operacionais sugeridos pelas empresas participantes. É a instituição responsável por determinar as regras de adequação e garantir o novo sistema financeiro aberto esteja de acordo com as diretrizes da LGPD.
Open Finance, em seu projeto, apresenta diversos recursos para manter a segurança dos dados, já que as empresas participantes vão precisar cumprir uma série de requisitos e obrigações para proteger as informações acessadas. Além disso, o Banco Central prevê sanções, multas e punições administrativas graves para as instituições que falharem ou burlarem as normativas de segurança.
Economia para o consumidor: ele poderá aproveitar produtos e serviços financeiros personalizados, o que possibilita que tenha acesso a taxa de juros mais baixas ou contas com adicionais exclusivos.
Autonomia para controlar seus dados financeiros: o consumidor é dono das seu histórico e de suas informações financeiras. Logo, tem autonomia para permitir que instituições e terceiros confiáveis as acessem ou não.
Migração facilitada entre empresas: a migração de dados se torna mais simples. A mesma deve acontecer por meio de APIs seguras e bem desenvolvidas.
Desenvolvimento de novas soluções: a abertura do sistema econômico possibilita que novas soluções, serviços e produtos financeiros sejam criados e consumidos na rotina dos usuários.
O Open Banking e o Open Finance estão muito conectados, já que o último é a evolução do primeiro, que visa democratizar o sistema econômico. O objetivo é nivelar este sistema, de forma que os consumidores passem a usufruir de benefícios financeiros mais personalizados.
Segundo o relatório Panorama do Open Banking na América Latina, pouco mais da metade dos adultos latino-americanos possuem contas bancárias. Logo, existe muito potencial para instituições financeiras, fazerem parte da rotina das pessoas, oferecendo serviços e benefícios customizados.
Nesse estágio da implementação do sistema econômico aberto, a tecnologia é fundamental. Os fornecedores, além de habilitar as plataformas de API, também desenvolvem infraestruturas que visam facilitar a transição para o novo cenário econômico.
A Procdata, como parceira da TOTVS, pode auxiliar a sua empresa na implementação da solução Techfin: um sistema completo de tecnologias financeiras para o seu negócio. Conta com funções de crédito, pagamentos e serviços. Uma das inovações de crédito é o TOTVS Antecipa, que otimiza a maneira como sua empresa faz antecipação de recebíveis, possibilitando um fluxo de caixa maior.
Seu negócio, como protagonista do sistema econômico aberto, pode ser um ótimo diferencial competitivo. Evolua a organização dos seus processos e se torne uma referência para seus clientes, além de melhorar seus resultados. Entre em contato com nossa equipe e saiba mais sobre a TOTVS Techfin: (54) 3538-2655 ou pelo e-mail comercial@procdatati.com.br
